" A Saúde é o resultado não só de nossos atos como também de nossos pensamentos."

sábado, 15 de janeiro de 2011

PILATES NA ESCOLIOSE


O Pilates como recurso terapêutico para o portador de escoliose é viável e traz grandes benefícios. Porém, deve-se respeitar a real causa e o grau dos desvios posturais para saber se há ou não indicação deste método para cada paciente.

Escoliose é a denominação de uma deformação morfológica tridimensional, ou seja, um desvio da coluna vertebral, caracterizada pela inclinação, rotação e extensão das vértebras. É uma doença que pode se manifestar ainda na infância, na adolescência, ou começar mesmo na idade adulta. As causas são variadas e evoluem em diversos graus de lateralização e rotação vertebral.

O portador pode até não se queixar de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum referir dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados como dormências, queimação, marcha alterada, que podem sim evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. O mais importante a se saber, é que se trata de uma doença progressiva, e por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e as compressões discais, devido a flexibilidade que vai sendo adquirida pelo corpo, proporcionando alívio aos pacientes com escoliose e ainda prevenindo o agravamento da doença.

O cuidado está na hora da prática. O Pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, nem durante, nem após a execução.

O ideal é fazer uma avaliação com especialista (ortopedista e fisioterapeuta), exames adicionais de imagem, como uma ressonância nuclear magnética ou radiografia, antes de sair à procura de um estúdio. Com a aprovação de um médico e a supervisão de um fisioterapeuta especializado, a prática do Pilates se torna mais segura e mais benéfica para os portadores de escoliose.

Fonte: http://diriodacarol.blogspot.com

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

PILATES X INCONTINÊNCIA URINÁRIA


A incontinência urinária é definida como “uma condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é objetivamente demonstrável”.
A necessidade de ir ao banheiro imediatamente, a perda de urina durante o sono ou depois de algum esforço; como tossir ou pegar peso, ou não perceber que a bexiga está cheia são situações mais comuns do que se imagina. As causas da IU são diversas, entretanto, a maioria dos casos manifesta-se em pessoas de idade avançada (15% a 30% das pessoas acima de 60 anos), no período de gravidez, no pós-parto, durante a menopausa (em que há a diminuição dos hormônios femininos), durante o tratamento do câncer de próstata, e em pessoas com incapacidades físicas e mentais.
Embora atinja todas as idades e ambos os sexos, as mulheres são mais suscetíveis à incontinência urinária, apresentando uma probabilidade duas vezes maior de desenvolvê-la. A musculatura mais forte, a uretra mais longa e a presença da próstata contribuem para os índices mais baixos entre os homens.
Além de remédios e as intervenções cirúrgicas convencionais, o Pilates surge como uma nova alternativa de tratamento e também de prevenção à IU, já que tem como um dos principais focos o fortalecimento da musculatura pélvica – favorecendo assim um maior controle sobre o fluxo de urina.
Por isso, alunos de Pilates são menos suscetíveis à doença, já que, durante as aulas eles têm a chance de trabalhar mais as regiões do abdômen e pélvica, especialmente o períneo (área entre o ânus e a uretra).
É muito importante que cada aluno de Pilates seja avaliado quanto ao grau de força do assoalho pélvico e ao nível de consciência da ação dessa musculatura – que como qualquer outra, é capaz de contrair e relaxar. Sendo assim atividades envolvendo a contração e o relaxamento do períneo podem ser inseridas num programa de exercícios de Pilates.
No entanto é importante relembrar que os casos de incontinência urinária devem ser acompanhados por um médico que, aí então, poderá indicar o Pilates como uma solução para o problema. Ao fisioterapeuta, ou o instrutor de Pilates, caberá a tarefa de desenvolver e aplicar um plano de reeducação do pavimento pélvico, um processo individualizado e que dê resposta às necessidades de cada paciente.
Fonte: Lisiane Clemente – fisioterapeuta